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Avatar de Amílcar Brunazo Filho

Está muito mal explicado essa questão da "etapa de totalização ser segura e transparente" mas que há "falta de transparência no acesso ao código fonte das urnas".

A confiança na totalização provém de existir o BU Impresso Conferível pelo Eleitor que permite auditoria feita de forma INDEPENDENTE DO SOFTWARE do equipamento usado nessa etapa, o que não é possível na outra etapa do processo eleitoral eletrônico (a etapa do registro e apuração dos votos nas urnas) já que as máquinas de votação de 1a geração do TSE não produzem o Voto Impresso Conferível pelo Eleitor para serem usados na Contagem Pública dos Votos (ou auditoria feita de forma independente do software das máquinas de votação).

Enfim, pelo Princípio da Independência do Software em Sistemas Eleitorais a apresentação do "código fonte das urnas", mesmo se feita com mais transparência, não resolveria a falta de transparência da etapa de registro e apuração dos votos.

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Avatar de Cláudio Márcio de Almeida

A totalização não tem como não ser robusta. Ela é a única parte do processo que pode ser auditada por qualquer pessoa. Os BUs disponibilizados nas portas das sessões eleitorais obrigatoriamente devem ser os que serão publicados pelo TSE senão uma divergência seria facilmente identificada.

A robustez deve existir entre o ato de votar do eleitor e o real registro no BU e isso só é possível com o voto impresso e a contagem pública.

Fora isso caímos na inaceitável fala "Acreditem, pois o processo é seguro".

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